O Retorno do Hallowking e a (Não Tão) Pequena Lista de Livros que Li do Rei

31 10 2019

No halloween de 2016 eu postei esse texto falando sobre como o King é meu autor favorito e a lista de livro que tinha lido dele (até aquele momento).

Hoje, três anos depois, resolvi postar a lista atualizada. King continua sendo, de longe, meu autor favorito. E ainda sonho em ler TUDO o que já saiu dele, mesmo sabendo que será muito difícil.

Farei como a lista anterior: em ordem alfabética, desconsiderando o artigo inicial caso tenha (e em negrito as novidades da lista).

– Achados e Perdidos
– Ao Cair da Noite
– O Apanhador de Sonhos
– A Autoestrada
– O Bazar dos Sonhos Ruins
– Buick 8
– Carrie
– A Casa Negra (escrito com Peter Straub)
Cujo
– Celular
– O Cemitério
– Christine
– O Concorrente
– A Dança da Morte (expandida)
– Desespero
– Dr. Sono
– Duma Key
– Escuridão Total, Sem Estrelas
– À Espera de Um Milagre
Os Estranhos
– A Hora do Vampiro
– O Iluminado
– Insônia
– It: A Coisa
– Jogo Perigoso
– Joyland
– Justiceiros
– A Maldição do Cigano
– Misery
– Mr. Mercedes
– Novembro de 63
– Os Olhos do Dragão
Outsider
A Pequena Caixa de Gwendy (com Richard Chizmar)
– Pesadelos e Paisagens Noturnas vol. 1
– Quatro Estações
– Revival
– Rose Madder
– Saco de Ossos
– Sob a Redoma
– Sombras da Noite
– O Talismã (escrito com Peter Straub)
– A Torre Negra – O Vento Pela Fechadura
– A Torre Negra Vol. I – O Pistoleiro
– A Torre Negra Vol. II – A Escolha dos Três
– A Torre Negra Vol. III – As Terras Devastadas
– A Torre Negra Vol. IV – Mago e Vidro
– A Torre Negra Vol. V – Lobos de Calla
– A Torre Negra Vol. VI – Canção de Susannah
– A Torre Negra Vol. VII – A Torre Negra
– Tripulação de Esqueletos
– Tudo é Eventual
– O Último Turno
– A Zona Morta

Estou na reta final de “O Instituto”, livro mais recente de King, e a Suma está para lançar um livro que saiu ano passado, chamado “Ascensão”, que pretendo pegar em pré venda (assim como fiz com “O Instituto”).

Que venham outros, como o já anunciado “If It Bleeds“, livro com quatro novos contos, que já me deixou curioso por um dos contos ter Holly Gibney!





O Desabafo de Gelo e Fogo

24 05 2019

Nas últimas semanas (talvez até meses), potencializado pela temporada final de Game of Thrones, eu simplesmente entrei num loop de rage infinito por George Raymond Richard Martin. Eu cheguei a pegar uma birra pesada da série, mas quando coloquei as ideias no lugar (mais ou menos após a desastrosa ação de Daenerys em Porto Real no quinto episódio da oitava temporada) repensei e passei a ver a série de outro modo, como um material diferente dos livros. Os showrunners D.B. Weiss e David Benioff realmente tomaram algumas medidas criativas duvidosas até o fim da quinta temporada, mas a série se manteve até bem consistente. À partir do primeiro episódio da sexta temporada, quando o material original em que a série se baseava esgotou, D&D passaram a tomar medidas pra lá de caóticas. Mas mesmo com um monte de furos e ESQUECIMENTOS eles completaram a série. Foi um final bom? Não. Mas foi digno pro caminho que eles resolveram tomar. O ponto é que Martin, que lançou “A Dança dos Dragões” em 2011 (ano em que a série começou a ser exibida na HBO), simplesmente não lançou “Os Ventos de Inverno”, o sexto livro da série “As Crônicas de Gelo e Fogo”, por mais que os fãs estejam na expectativa desde pelo menos 2012 (quando o livro saiu aqui no Brasil pela LeYa, numa história que daria outro texto interessante).

Martin é um procrastinador de primeira linha. Numa entrevista com Stephen King ele chegou a perguntar COMO o autor de livros como “Carrie” e “It: A Coisa” conseguia lançar dois livros ao ano. A resposta de King diz muito: “King riu e explicou que tenta escrever três ou quatro horas por dia, e produzir uma meia dúzia de páginas. “Há livros e livros. Então, se o manuscrito tem 360 páginas, o trabalho dura dois meses, mas isso supondo que esteja tudo indo bem”, explicou o mestre do terror.” (https://veja.abril.com.br/entretenimento/george-r-r-martin-quer-saber-como-stephen-king-escreve-tao-rapido/)

Então é algo simples: enquanto King tem em mente que ele pode escrever um pouco por dia e lançar essa média de dois livros por ano (ou um por ano se for um calhamaço de quase mil páginas como “Novembro de 63” ou “Sob a Redoma”), Martin parece ter uma dificuldade enorme de manter isso em mente. E por isso “As Crônicas de Gelo e Fogo” estão em hiato desde 2011. E é esse ‘descaso’ que me faz sentir um desgosto gigantesco por Martin, novamente potencializado por suas reclamações sobre o fim da série, já que ele disse em determinado momento ter contado a D&D como ele imaginava o final. Só que sem uma base de como chegar exatamente àquele final D&D precisariam de um milagre para conseguir bolar algo em 23 episódios entre a sexta e a oitava temporada para fazer Martin “feliz” com esse final.

Nos resta esperar que Martin resolva cumprir sua nova previsão, e que mais ou menos em julho de 2020 esse livro já tenha sido lançado. Eu acredito? Já cheguei num ponto que de verdade duvido que ele lance “Os Ventos de Inverno”, mas como eu realmente gosto MUITO dessa saga também estou na torcida de que esse gordo barbudo finalmente pare de procrastinar (principalmente agora que a série acabou e os spin offs ainda estão em pré produção ou conversas) e deixe os fãs felizes.

Mas no fundo eu ainda duvido.





Trocando Ideia sobre o Rei

10 11 2018

Por mais de uma vez eu disse por aqui que pretendia falar mais sobre o Stephen King do que comentários sobre filme ou livro. Então vou fazer isso agora, mesmo que seja pra não falar tanto assim sobre algo além de livros e filmes.

Stephen Edwin King nasceu em Portland, Maine em 1947. Cresceu sem o pai, que abandonou a ele, sua mãe e seu irmão adotivo. Apesar de várias dificuldades ele cresceu lendo e se interessando pelo mundo do terror com quadrinhos e filmes. Ele estudou inglês na Universidade do Maine, onde se formou e conheceu sua esposa, Tabitha. Passou a lecionar e fazer pequenos contos para vender a revistas para poder cuidar de sua esposa e filhos. Isso mudou quando “Carrie” foi lançado em 1974. Após isso seu sucesso foi meteórico, e está em alta até hoje!

King, obviamente, focou eu seu estilo favorito, o terror (e também o suspense). Mas é aí que eu queria chegar nesse texto. King também tem obras maravilhosas em outros estilos. Quem não é acostumado a King (ou tem um amigo que nem eu que vive falando dele) normalmente se assusta ao saber que “À Espera de um Milagre” é baseado em um livro de King. Normalmente também se assustam quando falam o mesmo de “Um Sonho de Liberdade” ou o clássico dos anos 80 “Conta Comigo”. Existem outros exemplos menos conhecidos como “Eclipse Total” (Dolores Clairborne) ou “Lembranças de um Verão” (Hearts in Atlantis). Recentemente ele inclusive se arriscou numa trilogia policial (a trilogia Bill Hodges), que gerou a série “Mr. Mercedes”. Mas ainda são suas obras de terror e suspense que sempre vêm à tona quando falamos dele.

Nos últimos tempos tivemos uma explosão de adaptações de King no cinema e na tv e streamings. “IT” veio batendo recordes de bilheteria no gênero terror; “O Nevoeiro” teve uma temporada que dividiu crítica e público e foi cancelado; “Novembro de 63” foi uma minissérie que teve um certo sucesso, assim como “Castle Rock” e a já citada “Mr. Mercedes”. “A Torre Negra” foi um fracasso de crítica e público, mas ainda falam sobre uma futura série vir por aí; a Netflix trouxe na sequência “Jogo Perigoso” e “1922”; no ano que vem temos já engatilhados a sequência de “IT” e o aguardado remake de “Cemitério Maldito”. E também existem diversos projetos engatilhados, como adaptações de “Joyland”, “Revival”, “Doutor Sono” (sequência do clássico “O Iluminado”), entre outras. E como King é uma máquina de escrever histórias devemos ter outras por aí em breve.

Eu resolvi começar a ler King na época do lançamento de “Celular” (que teve uma adaptação péssima pras telas), e de lá pra cá meio que já perdi as contas de quantas obras dele eu li (mas estou na casa dos 50 livros lidos, se não estiver enganado). Se eu fosse fazer um Top 5 dele ainda teria sérias dificuldades, mas talvez seja um projeto futuro.

Bom, era isso que eu tinha a dizer sobre o Rei. É, e sempre será, meu autor favorito!





Hallowking e a Pequena Lista de Livros que Li do Rei

31 10 2016

Dois anos atrás eu fiz uma geral sobre meu autor favorito, Stephen King. Após ler a biografia dele eu queria fazer um texto mais completo, mas na época não tive tempo, e atualmente estou sem cabeça pra isso.

Eu comecei a ler Stephen King lá por 2006, quando a Objetiva lançou por aqui “Celular”, que recentemente virou um filme com John Cusack e Samuel L. Jackson (a mesma dupla do ótimo 1408, também baseado num conto de King). Desde então eu me foquei em ler King todo ano. E basicamente é isso que faço: todo ano leio alguns livros dele, conseguindo chegar a uma bela lista de obras dele lida:

– O Apanhador de Sonhos
– A Autoestrada
– Buick 8
– Achados e Perdidos
– Ao Cair da Noite
– Carrie
– A Casa Negra
– Celular
– O Cemitério
– Christine
– O Concorrente
– A Dança da Morte
– Desespero
– Doutor Sono
– Duma Key
– Escuridão Total Sem Estrelas
– À Espera de um Milagre
– A Hora do Vampiro
– O Iluminado
– Insônia
– It – A Coisa
– Jogo Perigoso
– Joyland
– Misery
– Mr. Mercedes
– Novembro de 63
– Os Olhos do Dragão
– Pesadelos e Paisagens Noturnas vol. 1
– Quatro Estações
– Revival
– Rose Madder
– Saco de Ossos
– Sob a Redoma
– Sombras da Noite
– O Talismã
– Tommyknockers
– A Torre Negra vol. 1: O Pistoleiro
– A Torre Negra vol. 2: A Escolha dos Três
– A Torre Negra vol. 3: Terras Devastadas
– A Torre Negra vol. 4: Mago e Vidro
– A Torre Negra: O vento Pela Fechadura
– A Torre Negra vol. 5: Os Lobos de Calla
– A Torre Negra vol. 6: A Canção de Susannah
– A Torre Negra vol. 7: A Torre Negra
– Tripulação de Esqueletos
– Tudo é Eventual
– Último Turno
– Zona Morta

Também estou no momento na metade do último livro da trilogia Billl Hodges, Último Turno (precedido por Mr. Mercedes e Achados e Perdidos). E hoje, halloween, a Suma das Letras relançou um dos clássicos de King: Cujo, que pretendo ler logo após terminar o que estou lendo agora.

Eu ainda pretendo ler tudo o que já saiu de King por aqui algum dia. Tomara que eu consiga.





Um Doran Sem Planos Não É um Doran Feliz

13 06 2016

Em diversas conversas com uma amiga eu sempre toco num ponto sobre Game of Thrones: Doran Martell e o núcleo de Dorne como um todo na série. Spoilers no texto para quem não leu os livros.

Dark Spoilers

Até a luta entre a Víbora Vermelha e a Montanha o núcleo de Dorne vinha tendo um papel dos mais interessantes, incluindo a “incapacidade” de Doran Martell de tomar uma atitude depois da morte de seu irmão Oberyn em Porto Real. Mas quem leu os livros sabe que nada é o que parece, e que Doran na verdade tem um dos estratagemas mais interessantes até o final do quinto livro. Tá certo que ao menos duas partes desse plano falham miseravelmente (a tentativa de coroar Myrcella e a ida de Quentyn para Meereen para tentar casar com Daenerys), mas ainda assim ele TEM UM PLANO para derrubar os Lannister e coroar um Targaryen no lugar, mostrando que os Martell sempre estiveram ao lado dos Dragões mesmo após a queda de Aerys “The Mad King” Targaryen.

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Sonhando com uns planos aqui

Além dos planos de Doran nos livros, há também o fator de sua filha, Arianne Martell, uma das grandes armas dele após os dois planos anteriores fracassarem. Em troca de uma política de “boa vontade” após a morte de Oberyn, Doran indica Nymeria Sand para o pequeno conselho de Tommen Baratheon na vaga que ficou após a morte de seu pai Oberyn. Em suma, Doran tinha uma teia intrincada de planos para acabar com os Lannister e colocar um Targaryen no poder, de preferência com um Martell casado (primeiro com o falecido Viserys e depois com Daenerys).

Mas na série cerca de 100% de tudo isso é jogado fora. Arianne não existe, as Serpentes da Areia são reduzidas apenas às filhas de Ellaria Sand com Oberyn Martell, e com um carisma idêntico ao da Kristen Stewart. Doran em alguns momentos aparenta ter alguma coisa em mente, mas antes de talvez resolver colocar qualquer coisa em prática é assassinado por Ellaria, assim como Areo Hotah e Trysane Martell. Ela também envenena mortalmente Myrcella Baratheon, reduzindo o núcleo de Dorne a meros coadjuvantes de péssimo gosto, jogando todo o carisma de Oberyn no lixo com essas ações.

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ISSO É PELA SUA FALTA DE PLANOS!

Agora fica a pergunta: com Ellaria e suas filhas assumindo o controle de Dorne, como fica o núcleo após o fim dessa sexta temporada? Eu não vejo nada de bom saindo daí mais.





Um Palhaço Muito Louco *ou minhas impressões sobre A Coisa*

20 02 2015

Quando assisti ao telefilme de “It: A Obra Prima do Medo” pela primeira vez, alguns anos atrás, vi que eles conseguiram traduzir bem uma grande obra de Stephen King (seja no tamanho do livro, com mais de 1100 páginas ou na qualidade da história, que é fantástica) em pouco mais de três horas. Mas claro que eu ainda precisava ler a obra pra ter certeza disso. E foi o que fiz em 2014, quando a Suma das Letras finalmente relançou a obra em terras tupiniquins. Comprei logo que o livro foi lançado (não comprei em pré-venda, uma vergonha pra minha pessoa!) e levei cerca de um mês para conseguir terminá-lo. Ainda considero o filme uma boa adaptação, mas o terror que a história e, principalmente, Pennywise transmitem não foram completamente exprimidos na tela. Fica aqui agora a torcida para que a nova versão do filme consiga traduzir melhor (e que o ator tenha tanta capacidade quanto Tim Curry teve, porque ele foi MESMO um Pennywise assustador).

Bom, vamos ao que interessa: o livro. Desde o começo, quando acontece a primeira morte (e a primeira aparição de Pennywise) já fica um clima tenso, que a cidade de Derry realmente tem algo de estranho, alguma coisa que ninguém vê mas que torna a cidade realmente assustadora. Aliás, a “Coisa” em qualquer de suas formas é definitivamente tensa. E um personagem muito bem utilizado, sendo um dos preferidos dos fãs de King quando falamos do quesito maldade.

O “Clube dos Perdedores” (Losers’ Club no original) é composto por personagens que marcam de alguma forma. Temos o piadista (Richie Tozier), um com problema de gagueira (William ‘Bill’ Denbrough), o gordo que sofre bullying (Benjamin ‘Bem’ Hanscom), o com problema de saúde (Edward ‘Eddie’ Kaspbrak), o garoto negro (Michael ‘Mike’ Hanlon), o escoteiro e judeu (Stanley ‘Stan’ Uris) e a garota (Beverly ‘Bev’ Marsh). Por mais que soe meio preconceituoso o que escrevi, temos aqui um grupo forte de personagens, principalmente quando unidos. Bill é um líder nato, Bev desde cedo mostra ser uma garota de atitude e forte, Ben beira o gênio quando se trata de engenharia (vide a cena da represa), Richie sempre tem uma piada na ponta da língua (seja em boa hora ou fora dela), Stan tem um grande conhecimento acumulado, Eddie sempre está pronto pra ajudar no que quer que seja e Mike, o último a se juntar ao clube, demonstra uma bela força de vontade.

Temos ainda o trio de “vilões”, formado por Henry Bowers, Victor Criss e Reginald “Arroto” Huggins. Victor Criss e “Arroto” Huggins normalmente só vão na onda de Henry, o único do trio que REALMENTE é mal, tanto que Pennywise mais de uma vez se utiliza dele para tentar dar cabo do “Clube”. Aliás, Henry é reconhecido como um dos personagens humanos mais sádicos dentro da bibliografia de King. Muitas ações dele são completamente descabidas para alguém da idade dele, desde criança.

A história como um todo é fantástica, tanto quando o “Clube” ainda é adolescente como no momento em que, já adultos, retornam a Derry para, mais uma vez, enfrentar a “Coisa”. A lição de amizade e o fim da infância e adolescência que King mostra nesse livro é maravilhosa, como acontece no conto “O Corpo” (do livro “Quatro Estações”). O enredo pode parecer cansativo às vezes, mas eu vejo como necessário pra compreendermos melhor os personagens e seus problemas (sejam de ordem pessoal ou seu envolvimento com a Coisa).

De modo geral, é um dos melhores livros de Stephen King que li até hoje (e já passei dos 30!).





Um hotel muito louco *ou O Iluminado*

28 10 2010

Stephen King.

Anteriormente, antes de eu redirecionar o blog, prometi um post só sobre esse gênio da literatura. Mas o tempo passou, e ficou só com o post sobre o livro e o filme “Christine”.

O tempo passou, e nada do Mr. King voltar por aqui.

Mas isso acaba agora.

Semana de halloween, nada melhor que um filme de terror, não acham?

Então, o filme de hoje é “O Iluminado”, versão de 1980, dirigido pelo incrível Stanley Kubrick.

O filme tem diversas diferenças com relação à obra de King, mas nada que atrapalhe o bom andamento da película.

A história trata da família Torrance: Jack (vivido por um magnífico Jack Nicholson), Wendy (Shelley Duvall) e o garoto Danny (Danny Lloyd). Jack, muito tempo desempregado graças a seus ataques de raiva, ligado a seu alcoolismo, consegue um trabalho: cuidar do hotel Overlook, que durante o inverno permanece fechado graças às grandes camadas de neve, que impedem a chegada até lá. Ao chegarem no hotel, são apresentados a Dick Halloran (Scatman Crothers), cozinheiro-chefe do hotel. Ele nota que Danny possui um tipo de poder que ele chama de “ser iluminado”, e pede que Danny tenha cuidado nessa estadia dele no hotel.

Jack é um escritor, e está trabalhando em um romance já a algum tempo. Ele continua a trabalhar na obra enquanto toma conta do hotel. Mas algumas coisas começam a ficar estranhas. Uma mulher num dos quartos, festas no salão e irmãs que convidam Danny para uma brincadeira. O hotel passa a ter um lado macabro, e Jack parece ceder a ele.

Tido como um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, “O Iluminado” ainda prima pela atuação, se não a mais, ao menos uma das mais convincentes da história do cinema: Jack Nicholson como Jack Torrance. O cuidado, as algúrias e a loucura do personagem eram dignas de, ao menos, uma indicação ao Oscar. Mas ele foi preterido pela Academia.

Vamos a cena marcante do filme!

Poderia ser a cena em que Danny, em seu passeio de triciclo, dá de cara com as irmãs do inferno? Sim. Poderia ser a cena do quarto 237? Sim. Ou a do banheiro, em que Jack é atacado? Também.

Mas nenhuma cena nesse filme é superior ao ataque insano de Jack à Wendy, quando ela se tranca num dos banheiros. A loucura de Jack Nicholson ficará gravada eternamente na mente de quem assistiu a essa cena.

A cena se inicia quando Wendy foge de Jack e tranca-se no banheiro. Jack, com um machado na mão, para em frente a porta e dá uma de lobo-mau em frente a casa dos porquinhos. Ele diz algo como “Wendy, deixe-me entrar. Não vai deixar? Então eu vou soprar, soprar, até sua casa derrubar”. E começa a atacar a porta à machadadas. Wendy, que encontrou uma faca, pega-a, e grita desesperadamente enquanto Jack destrói a porta. Quando ele consegue abrir um buraco na porta, ele coloca a cabeça lá e diz a Wendy “Aqui está o Johnny!”, e tenta abrir a porta. Ao fazer isso, Wendy faz um corte em sua mão com a faca. Ele enlouquece de raiva, mas sai dali ao perceber a chegada de uma visita indesejável.

Bom, isso foi “O Iluminado”!

Amanhã, mais um filme.





Novo post *ou uma atualização contra a morte do blog*

26 07 2010

Eu fico eras sem postar por aqui, não é mesmo? O jeito é fazer um daqueles posts do qual o V deu idéia, com um apanhado geral do que tá rolando por aí!

"Agora eu tenho uma vuvuzela!"

Novidades

Vamos por partes, como diria o Jack… sim, aquele mesmo, que picava pessoas no final do século XIX.

Música

Uma quantidade homérica de shows tem se confirmado ou sendo cogitada pros próximos meses. Vamos listar alguns por  aqui.

Scorpions

Scorpions

Em sua última turnê mundial, eles farão diversos shows por aqui.
• 11/09 – João Pessoa/PB
• 18/09 – São Paulo/SP
• 19/09 – São Paulo/SP
• 21/09 – Curitiba/PR
• 22/09 – Brasília/DF
• 24/09 – São Luis/MA

Bon Jovi

Bon Jovi

Após X anos sem aparecerem por aqui, os norte-americanos do Bon Jovi farao um show no Morumbi!
• 06/10 – São Paulo/SP

Rush

Rush

Após sua última passagem na “Vapor Trails tour” em 2002, essa incrível banda volta ao Brasil para shows em São Paulo e Rio de Janeiro.
• 08/10 – São Paulo/SP
• 10/10 – Rio de Janeiro/RJ

Sonata Arcitca

Os incríveis finlandeses estão de volta, após o excelente show de 2008, em sua nova turnê!
• 30/10 – São Paulo/SP

Ainda tem mais shows, mas isso você pode ver em .

Filmes

Uma incrível lista de filmes que vem por aí ainda em 2010. Vamos aos trailers!

Predadores (Predators)

Esse filme esreou no último dia 22. Trata-se de uma nova história com esses incríveis personagens. Um bando de pessoas é jogado num planeta. Cada um precisa sobreviver em meio aos perigos que os espreitam… perigos invisíveis, inclusive.

A Origem (Inception)

No dia 06 de agosto estréia esse filme conceitual, de Christopher Nolan, o incrível diretor de filmes como Amnésia, O Grande Truque e Batman: O Cavaleiro das Trevas. Vejam o trailer, não consigo traduzir isso em palavras

Os Mercenários (The Expendables)

Sylvester Stallone. Jet Li. Jason Statham. Bruce Willis. Arnold Schwarzenneger. 13 de agosto. Precisa dizer mais alguma coisa?

A Lenda dos Guardiões (Legend of the Guardians)

Uma animação do “visionário diretor de 300”, Zack Snyder. Uma coruja, chamada Soren, vivia contando para outras corujas menores sobre as lendas dos guardiões de Ga’Hoole, que lutavam contra o malvado Puros. Um dia, essa lenda torna-se realidade, e Puros ataca para tentar dominar mais uma vez, e então Soren precisa, com a ajuda de seus amigos, encontrar esses guardiões, para que possam derrotar Puros e seu exército! Visual maravilhoso, dos produtores de Happy Feet! Estréia no dia 08 de outubro.

Machete (Machete)

Um trailer falso num filme. Sucesso e aclamação. Uma realidade. Isso é Machete. Estréia no dia 15 de outubro. Vejam com seus próprios olhos e entendam o que é Machete!

Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim vs The World)

Scott Pilgrim era uma rapaz que nunca mantinha um relacionamento firme com ninguém, até o dia que ele conhece Ramona Flowers. Automaticamente ele se apaixona por ela, e eles começam a sair. Mas o que ele não sabia era que o problema era maior: ele agora precisa vencer os 7-ex namorados malvados de Ramona se quiser ficar mesmo com sua amada. Do sensacional diretor Edgar Wright, dos incríveis Chumbo Grosso e Todo Mundo Quase Morto! Estréia prevista para o dia 26 de novembro aqui no Brasil!

Mais informaões sobre estréias, visite:

Livros

Não ando lendo muito atualmente, então venho aqui indicar duas séries de livros que considero interessantíssimas!

Artemis Fowl

Primeiro, do Eoin Colfer, um autor bem legal, venho falar da série “Artemis Fowl”.
Artemis Fowl é um garoto de 12 anos de idade, mas com uma inteligência descomunal para alguém de sua idade. Ele vem de uma família de ladrões, logo, usa sua inteligência para o crime, mas com o intuito de resgatar a fortuna da família Fowl, que deu uma caída desde o desaparecimento de seu pai.
Divertido, intrigante e sempre surpreendente, essa série vale a pena por suas histórias incrivelmente ágeis e um pouco fantasiosas, com a entrada do pessoal do mundo das fadas. Mas não pense em fadas como nossa queria Sininho, do mundo de Peter Pan. Leia e entenda!

A Torre Negra

Stephen King é conhecido por seus livros de suspense e terror. Clássicos como “O Iluminado”, “O Cemitério”, “Carrie” e algo mais de drama como ” À Espera de um Milagre” sempre são lembrados por sua qualidade inegável. Mas esse épico incrível, com temática baseada em J.R.R. Tolkien, num conto chamado “Childe Roland à Torre Negra Chegou”, lendas Arturianas, velho oeste e cultura pop é uma história sensacional!
Roland Deschain é um pistoleiro. Na verdade, o último restante no seu mundo devastado. Ele está à caça do Homem de Preto pelo árido deserto. Apesar de diversas armadilhas e problemas, ele nunca desiste dessa caça por vingança. Mas isso é apenas o começo dos problemas do Pistoleiro Roland.
Considerado por King sua obra mais ambiciosa, “A Torre Negra” é dividido em 7 volumes. Recomendado!

Anime/Mangá

Sempre prezo por falar desses assuntos por aqui! E não seria diferente agora, certo?!

Vamos a alguns comentários.

A série FullMetal Alchemist finalmente chegou ao seu fim. Já falei desse mangá por aqui, mas dessa vez é oficial: o mangá e sua nova animação, mais fiel à história do mesmo, FullMetal Alchemist Brotherhood, chegaram ao seu fim em 2010. Fãs como eu ficarão órfãos de novas histórias, mas nunca esquecerão essa incrível história dos irmãos Elric em busca de seus corpos e de redenção!

Deixará saudades!

Um incrível anime estreou recentemente no Japão, e me deixou perplexo por sua qualidade, tanto na animação como na história, que também passei a acompanhar pelo mangá. Seu nome: Highschool of the Dead.
Trata de um grupo de pessoas que foge de uma escola, que após um ataque de um único zumbi, é infestada por mortos-vivos. Logo, descobrimos que não é apenas o colégio que tem esse problema. Mais que recomendado!

Zumbis... eles estão à solta!

Bom, acho que é só… até a próxima!

Listening to: Sakura Saku (Love Hina) – Megumi Hayashibara





Minha vida com meu Plymouth Fury (ou Christine, o Carro Assassino)

14 10 2008

Stephen King merece um post só pra ele aqui um dia desses. Mas antes disso, preciso ter lido mais do que 3 livros dele, concordam comigo?

Stephen King
O autor

Mas hoje, vamos falar do último livro dele que eu li: Christine.
Bom, eu só tinha visto (e adorado) o filme baseado no livro.
Mal sabia eu que após ler o livro, acharia o filme fraquíssimo.

A história se passa em Libertyville (aparentemente, subúrbio de Pittsbburgh), na Pennsylvania, EUA, entre 1978 e 1979. Somos introduzidos aos primeiros personagens dessa história: Arnie Cunningham e Dennis Guilder. Amigos desde a infância, Arnie e Dennis sempre estiveram juntos. Arnie, o típico nerd: óculos, cara cheia de espinhas (no filme não é bem assim…) e alvo de gozações no colégio. Dennis sempre o protegera, desde a infância. E assim continuou no colégio.
Num belo dia, quando ambos estavam voltando do trabalho no carro de Dennis, Arnie vê uma coisa e pede pra ele voltar. Quando Dennis vê do que se tratava, crê que aquilo tudo era mais uma das piadas de Arnie (sempre muito piadista quando ambos passavam seus dias juntos). Mas dessa vez não era. Um Plymouth Fury 1958, caindo aos pedaços (literalmente). O carro se encontrava, com uma placa de “vende-se” no jardim da casa de Roland D. LeBay, um velho veterano do Exército. Inicialmente relutante, LeBay resolve vender seu carro (que ele insistia em chamar de Christine) ao jovem Arnie. Era o começo do pesadelo.

Christine
Christine, saindo da linha de montagem

Ele compra Christine e passa a recuperar o carro, de forma milagrosa devido ao estado que ele (ou ela?) se encontrava. Um tempo após isso, Arnie começa a mudar sua personalidade. Mas não nos damos conta de como isso pode ser perigoso pra todos à sua volta (seus pais, Michael e Regina, seu amigo Dennis e, logo após, sua namorada, Leigh Calbot). Ou melhor: pra qualquer pessoa que se coloque no caminho entre Arnie e Christine.

Não adianta eu falar muito sobre o livro, pois quem se interessar em ler vai perder grande parte do tesão (o filme e o livro são absolutamente diferentes em vários aspectos). Mas posso dizer que, do começo ao fim, o livro lhe deixa com medo do carro. Medo o suficiente pra pensar duas vezes em colocar um carro em primeiro lugar em sua vida.

O Filme

Os personagens estão lá: Christine, Arnie, Dennis, Leigh… mas o filme não tem nem a metade da força atrativa que o livro possui. Mesmo os personagens parecem ser tirados de outro lugar, que não esse livro. Exceto Christine, que consegue apavorar até mesmo na tela.

Enfim… recomendo ambos, mas primeiro assista o filme, e depois deleite-se com o livro. Ou você xingará eternamente o filme desde o começo.

Now listening: I’m Not Dog No – Falcão





Vai viajar no espaço? Não esqueça seu guia!

20 08 2008

Douglas Noël Adams (1952-2001) era um escritor e comediante inglês. Como muitos sabem, o humor inglês é extremamente refinado e inteligente, e ele não ficava atrás! Trabalhou com os rapazes do Monty Python an finada série “Monty Python Flyin’ Circus), escrevendo alguns esquetes.

Douglas Adams
O autor

Em idos de 1978, entra no ar, na rádio BBC de Londres um programa chamado “The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy” (por aqui conhecido como “O Guia do Mochileiro das Galáxias”). Com o estrondoso sucesso, Adams resolveu transformá-las em livros, o que gerou uma trilogia de quatro livros (?!?), além de um quinto livro, que fecha a série, mas que oficialmente não faz parte da mesma.

O guia
Olha o livro aí!

O livro trata da história de Arthur Dent. Um típico inglês que vive numa cidade tranqüila. Até que numa manhã resolvem destruir a casa dele, para que pudessem fazer uma rodovia, que passa EXATAMENTE por onde a casa dele se encontra. Ele tenta argumentar, mas é inútil. Em certo momento, surge Ford Prefect (nome genial!), e diz que precisa falar com ele. Eles vão ao bar, e Ford diz que o mundo será destruído. Arthur jura que ele está louco, até o momento em que sua casa realmente é destruída. Ele sai como um louco, mas era tarde demais.
Naquele mesmo momento, naves amarelas e horrívelmente quadradas voavam pelo planeta. De repente, uma voz sibilou pelo mundo inteiro. Ela dizia que a Terra seria destruída para dar lugar a uma rodovia intergaláctica. Todos entram em pânico, menos Ford, que, perto dos destroços da casa de Arthur, pegou pra ele uma toalha. Segundo ele, o objeto mais importante para um mochileiro das galáxias. Senão o objeto mais importante para qualquer pessoa. Após isso, ele pega seu aparelho que permite a ele pegar carona em espaçonaves e, junto com Arthur, partem para uma das naves vogons que ali estavam. E alguns momentos depois, a Terra virou poeira espacial.

Ford e Arthur
Vamos nessa!

Em outro ponto da galáxia, num planeta muito distante, Zaphod Beeblebrox, o presidente da galáxia, estava navegando em seu barco delta com drive iônico (uma das marcas de Adams: nomes absurdamente complexos!). Ele estava a caminho de uma solenidade: a ‘inauguração’ da nave Coração de Ouro, uma nave que era movida por um motor de Geração de Improbabilidade Infinita. Durante a cerimônia, ele simplesmente resolve roubá-la. E o faz, juntamente com Trillian, uma garota da Terra que ele havia pegado em uma passagem pelo planeta.

Zaphod
Meet the president!

Enquanto isso, na nave vogon, Arthur e Ford são descobertos, após Ford lhe mostrar o que é o Guia do Mochileiro das Galáxias, e como aquilo era útil para um viajante espacial. Eles são levados à presença de Prostetnic Vogon Jeltz, o líder da frota de naves de demolição vogon. Vogons odeiam que pessoas peguem carona em suas naves e, após um poema (o poema vogon é considerado o 3º pior do univereso!), os jogam pra fora da nave.

Prostetnic Vogon Jeltz
Vou lhes contar um poema…

Mas, graças a uma improbabilidade, naquele exato momento, a Coração de Ouro aparece no exato quadrante do universo em que eles se encontravam caindo no vazio imenso do nada, e os resgata. Trillian diz a Zaphod que alguém, por algum motivo, havia invadido a nave.

Trillian
Ela não é uma graça?!

Zaphod manda o robô da nave, Marvin, ‘recepcionar’ os viajantes que inadvertidamente haviam caído dentro daquela espaçonave. Marvin é um robô com um cérebro do tamanho de um planeta e, por isso, sempre está deprimido e reclamando de tudo e todos. Mas vai obedientemente recepcionar os intrusos.

Marvin, the Paranoid Android
Ah, meu Deus, estou tão deprimido!

Eles então são levados para junto de Zaphod e Trillian. Aí descobrimos que Arthur já conhecia Trillian (ou Tricia McMillian, seu verdadeiro nome) e Zaphod, que era um primo meio distante de Ford. A partir daí, eles vão atrás do planeta Magrathea e da pergunta fundamental sobra a vida, o univeso e tudo o mais!

Arthur,  Zaphod, Ford e Trillian
Vamos nessa!

Nessa parte, o livro e o filme, lançado em 2005, se diferenciam. O filme mostra Humma Kavula, o candidato que perdeu para Zaphod nas eleições de presidente da galáxia, o que não é citado em nenhum momento no livro. Além de uma parada no planeta dos vogons, em que eles tinham que salvar Trillian, que tinha sido presa.

Explicações: O que é o Guia do Mochileiro das Galáxias?

É um guia, feito para substituir a Grande Enciclopédia Galáctica. Ele contém informações sobre TUDO o que existe no universo: planetas, pessoas, restaurantes, toalha, enfim, coisas absolutamente úteis para um mochileiro! Na sua capa, está escrito a frase que tem extrema importância em horas de desespero: “NÃO ENTRE EM PÂNICO!“.

Algumas curiosidades

– O livro sempre trata do número 42. Ele é a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o univeso e tudo o mais. Mas… qual é a pergunta, afinal?
– Os outros livros da série são, na ordem: O Restaurante no Fim do Universo, A Vida, o Universo e Tudo o Mais, Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes e, segundo alguns sites, Praticamente Inofensiva.
– O livro demonstra a importância que a toalha significa para um mochileiro. Segundo a Wikipédia: “A ficção de O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, descreve uma toalha (do tipo usado para se enxugar) como uma das coisas mais úteis para um Mochileiro das Galáxias. Pode ser usada para se proteger do frio, da chuva, ser amarrada na forma de venda nos olhos no caso de precisar evitar olhar para algo, como uma grande altura ou uma Terrível Besta de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); pode também ser usada para evitar contato com o chão durante a noite, caso queira ou precise dormir ao relento e pode ser usada para se secar após um banho se estiver seca e limpa o suficiente.”
– O livro gerou também uma série de TV.
– Exsite o Dia da Toalha. Bizarro? Nem tanto, pois foi uma forma dos fãs homenagearem Douglas Adams. Mas… as pessoas comemoram da seguinte forma: passam o dia todo andando por aí com suas toalhas.

Dia da toalha
Pessoas loucas comuns comemorando a data

– Todas as fotos do post (com exceção das fotos de Douglas Adams e da capa do livro) são do filme “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de 2005

Ao som de: Master Passion Greed – Nightwish